segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Você no comando











Hoje a interação com os meios de comunicação não se resume apenas ao telefonema para um determinado programa que está no ar. Sabemos que este formato deu inicio a nova expectativa do telespectador, no entanto era pouco, visto o potencial. Programas como você decide, ou os mais tradicionais apresentados por Silvio Santos, introduziram a participação de um público, que apenas recebia informações e filtrava-as a sua maneira. Note que falei apenas da TV em geral. E onde ficam os outros meios? Eles disputam agora um novo cenário. Nele os anunciantes e veículos têm uma tarefa: oferecer conteúdos segmentados, acordando o consumidor da passividade. Para esse despertar, anunciantes de várias áreas executam ações diferenciadas. Agora o fisgar pode acontecer, além do ponto de venda, em cinemas, rádios próprias, web rádios, comunidades em sites de relacionamento, como também de outras formas inusitadas. Dentre todos esses meios, a sacada da vez está com a internet. Ela permite ao usuário facilmente construir blogs, sites, participar de redes de relacionamento e expor sua a opinião. A liberdade é de expressão e opção. Com muitos bytes disponíveis, o internauta navega quando e como quer.

Retornando a TV, essa mobilidade está chegando a ela também. Claro que lentamente, na mesma velocidade com que acessávamos a internet há 10 anos. Isso porque o custo compõe a principal barreira para a difusão da nova tecnologia digital para receptores de televisão. Alias, ela não é nada nova, pois já está em uso no Japão, EUA e países europeus, com muito mais funções e versatilidade. O atraso e o perfil econômico brasileiro dificultam o efetivo uso dessa mídia. Vamos pular para a parte boa. As emissoras oferecerão mais canais, com conteúdo direcionado.

A publicidade, acreditando nas oportunidades, terá um formato diferente de 30 segundos. Serão inúmeras possibilidades para inserções, com o uso, por exemplo, do merchandising, compra interativa, leitura de notícias e atualizações. Fundir a publicidade a programação é uma alternativa com resultado efetivo e fuga dos comerciais intermináveis. Se acabasse por aqui tudo bem, mas há quem discorde desta invasão, sendo importante analisar que impactos ocorrem para que não haja descrédito de anunciantes e transmissoras.

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